Em 1951, um Volkswagen Fusca, abandonado próximo à um salão de festas antigo e sem uso, foi encontrado com o corpo em decomposição de uma jovem no banco traseiro, o que supostamente caracterizaria estupro seguido de assassinato. Mas nada pôde ser provado.
O corpo da jovem foi removido e enterrado anonimamente em um cemitério público, nos arredores da cidade. O fusca, porém, foi mantido no local.
A foto foi retirada do filme de uma câmera encontrada partida ao meio, próxima ao fusca.
Conta a lenda local que a Jovem do Fusca abusa sexualmente de jovens homens que se aproximam do local, como forma de vingança pela forma da qual foi morta.
Estatísticas apontam o desaparecimento de 16 jovens nos aredores, entre 1955 e 2009.
O Fantasma do Fusca provoca terror nos habitantes da comunidade, os quais não se atrevem a se aproximar do local, hoje em ruínas.
Baseado nos fatos acima, a equipe do Cúmulo Nimbo foi entrevistar a Fantasma para descobrir a verdade por trás dos mitos e boatos:
Kelvin: "Bom, quando chegamos ao local, nada vimos, mas, após 15 minutos, avistamos a Jovem do Fusca. Era linda."
Daniel: "Ao contrário do que esperávamos, ela nos recebeu com um sorriso simpático, e nos convidou à entrar no fusca. Aceitamos, e nos acomodamos no imundo e sem condições de uso banco traseiro."
Kelvin: "Isso. Foi tudo bem tranquilo: ela se identificou como Lara, e pediu quem éramos e o que queríamos. Apresentei-nos, e pedi por uma curta e breve entrevista".
Daniel: "O clima estava bom. Não pegava sol no fusca, e já estava anoitecendo"."Lara impressionava. Radiava extrogênio. Queria nos seduzir de qualquer jeito... isso foi o que pudemos constatar".
Kelvin: "Usava um vestido decotado, e estava descalça. Como uma fada das histórias da Disney".
Daniel: "O único modo de resistir era pensar firmemente em quanto amávamos nossas esposas, e isso nos manteve firmes e fortes, como fisiculturistas".
Kelvin: "É".
Daniel: "Pedimos se era responsável pelo desaparecimento dos 16 jovens citados, e ela disse que na verdade era responsável por 18".
Kelvin: "Ficamos nos perguntando o que ela queria dizer com isso. Mas, prosseguimos, pedindo para contar sua história". "Ela só disse que tinha coisa melhor pra fazer com a gente, mas sabíamos que seria nossa hora da morte se caíssemos em tentação".
Daniel: "De fato, acabou que ela ficou irritada quando dissemos que éramos gays (faz-se de tudo pra salvar a pele), e se recusou a continuar com a entrevista". "Disse que se olhássemos para o fusca novamente, nos daria um soco".
Kelvin: "Saímos decepcionados, fracassados, pensando na nossa falta de sorte. Mas, no mais, nossa aventura foi um sucesso".